Ideias, Reflexões e Especulações
Sobre o valor da conversa
Quanto vale uma conversa? E quanto custa? As expressões “as boas conversas não têm preço” ou “as conversas têm valor incalculável” podem bem enquadrar-se no conceito de profundidadezinha do filósofo Daniel Dennett. Aprofundemos.
Adivinhações pouco prováveis de se concretizar
Resolvamos o problema da “carga de trabalho”; mais conversas e menos reuniões; assumamos uma perspetiva orgânica e não mecânica/matemática de crescimento; abulemos as chefias intermédias; definamos e defendamos causas, em vez de propósitos; deixemo-nos de tretas.
Não, isto não é normal
Toda a gente, de repente, tem algo de especial a dizer sobre assuntos importantes e o que há a dizer tem de ser dito com pressa, para se chegar primeiro. As pressas são inimigas da escuta, da observação, da introspecção e da reflexão, que são os ingredientes da ponderação, da sensatez e da consideração. As boas conversações também se fazem sem pressa.
Seja bem-vindo quem vier por bem
Como se integra gente nova numa equipa que já existe? Ou devemos antes perguntar: como fazemos pessoas novas sentirem-se “em casa” numa casa que já tem outras pessoas (e móveis, quadros, candeeiros no sítio certo?).
Podcast: LET´S SCALE! Bridgewhat - Way Beyond
A Ângela Marçal e o João Sevilhano conversaram com a Ana Paula Reis e com o Paulo Morgado da BridgeWhat, onde a Way Beyond é participante. Oiça e fique a conhecer melhor a história, o posicionamento, a estratégia e o propósito da Way Beyond
“A conversar é que a gente se entende”
No dia 12 de Novembro de 2020, o João Sevilhano foi o convidado dessa edição das UTalks da UNICRE.
Com o título “A conversar é que a gente se entende" abordou temas relacionados com a conversação que pode encontrar nos artigos sobre o mesmo tema, aqui no nosso website.
ConversAcções à Mesa
O nosso propósito era partilhar ideias, interesses, dúvidas, curiosidades uns com os outros, num momento criado especificamente para o efeito. Ao mesmo tempo, contribuíamos para o desenvolvimento contínuo das pessoas da equipa em aspectos para nós críticos (pensamento crítico; capacidade de transformar informação em conhecimento; conversar; integrar diferentes pontos de vista; entre outros).
A conversação como espaço de virtude e de perversão – Parte II: Sobre a integridade na era da autenticidade
A diferença entre uma (boa) psicoterapeuta e um (“bom”) burlão está, fundamentalmente, na intenção e na integridade de uma e de outro. Enquanto o interesse da primeira deverá ser a promoção do bem-estar do outro, a intenção do segundo é o ganho pessoal à custa de outrem.
A conversação como espaço de virtude e de perversão – Parte I: O lugar da alteridade na era do individualismo
Uma conversa, para ser boa e rica, não é apenas entretenimento. Envolve esforço, dedicação e uma boa dose de abnegação. Montaigne nos seus “Ensaios” dizia que a principal razão que leva a que uma conversa seja insatisfatória é que muitas pessoas se tornam defensivas quando os seus pontos de vista são questionadas. Para conversarmos, realmente, temos de nos descentrar de nós mesmos.
Os Acusadores – um retrato contemporâneo
A ofensa passou de aguda a crónica. Já não é uma reacção a algo que nos magoa ou afecta a nossa reputação. Estamos reactivos a tudo o que nos é dissonante; tudo o que é diferente faz, pura e simplesmente, ricochete.
Do politicamente correcto
Politicamente correto é uma teoria que sustenta a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo. Pois bem, não creio ser possível. Se é merda, é merda.
As conversas dos apaixonados e das equipas
Os casais e as equipas mais bem sucedidos serão os que conseguem, de forma contínua e constante, conversar sobre a relação e a sua manutenção/evolução, que continuam a criar e a explorar possibilidades e que conseguem coordenar acções de forma eficaz.
Desmontar o Óbvio & Cuidar da Intuição
O conhecimento e a consciência não invalidam nem diminuem a intuição; porventura potencia-la-ão. Mas isso implicará deixar de evocar a intuição como forma de camuflar a preguiça.