Ideias, Reflexões e Especulações
Os Acusadores – um retrato contemporâneo
A ofensa passou de aguda a crónica. Já não é uma reacção a algo que nos magoa ou afecta a nossa reputação. Estamos reactivos a tudo o que nos é dissonante; tudo o que é diferente faz, pura e simplesmente, ricochete.
Do politicamente correcto
Politicamente correto é uma teoria que sustenta a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo. Pois bem, não creio ser possível. Se é merda, é merda.
A História da Way Beyond, contada por quem nos ajudou a nascer
A parceria com esta equipa foi tão rica. Foi um protótipo dos tipos de relação e de trabalho que queremos fazer nos nossos projectos. Tanto que, ainda hoje, mantemos contacto. Quem sabe, daqui sairão novidades…
A importância do inútil no combate à estupidez
No mundo do trabalho idiota, a eficácia não é recompensada. Pelos vistos valorizam-se mais aspectos como a propriedade do tempo de outros e o poder que daí advém. Portanto, um trabalhador esperto e que tenha uma noção mínima de economia do esforço não fará o seu melhor. Fará apenas o suficiente para dar a ideia de que está a fazer algo de útil com o tempo que, afinal, não é seu.
Deixar de usar o tempo como medida para o trabalho e dar importância ao que é inútil
É muito trabalhador” ou “tem grande capacidade de trabalho”; “é a primeira a entrar e a última a sair”. Quais as primeiras ideias que lhe surgem ao ler estas frases? O que sente?
Aprender a aprender é o melhor que se pode “ensinar”
Imagine que está numa sala com uma criança. A sala tem uma escadaria. Esta ainda não sabe andar, está a aprender. Ouve barulho e a sua atenção e o seu olhar desviam-se da criança por breves instantes. Quando regressam à sala, e à criança, vê que esta conseguiu subir até ao quarto degrau das escadas. O que faz?
A Escola Europeia de Coaching, em Portugal, agora é WAY BEYOND!
Mudámos o nosso nome e a nossa imagem, melhorámos a estética e o nosso posicionamento está mais alinhado com a nossa forma de estar, de ser e de sentir de sempre.
Continuando a procurar uma nova definição de “trabalho”
Hoje, e, pelos vistos, já nos anos 40 e 50 do século passado assim era visto ou, pelo menos, previsto: os momentos de lazer parecem apenas ter espaço e tempo para acontecer nas interrupções do trabalho. Trabalho e lazer, tal como água e azeite, não se misturam. Aparentemente pelas mesmas razões: são compostos por substâncias “incompatíveis”.
“Chamar os bois pelos nomes”: o caso do jargão empresarial
Confesso-me tão saturado das tretas empresariais, sobretudo das ditas em inglês, que cada vez que oiço que alguém precisa de ajuda para desenvolver as suas soft skills o que eu oiço é que será provavelmente alguém que recorre à falta de educação, à falta de respeito e à falta de bom senso como meios para atingir os seus resultados.
Inteligência Artificial e Natural
É importante não esquecer que tudo o que é artificial, incluindo a inteligência, é resultante das capacidades inventiva e criativa da nossa espécie.
As conversas dos apaixonados e das equipas
Os casais e as equipas mais bem sucedidos serão os que conseguem, de forma contínua e constante, conversar sobre a relação e a sua manutenção/evolução, que continuam a criar e a explorar possibilidades e que conseguem coordenar acções de forma eficaz.
Os efeitos positivos de pensar negativo
Facilitar o processo de aprendizagem e de mudança pode implicar, muitas vezes, a aceitação das dificuldades, a criação de estratégias de resolução e o desenvolvimento de qualidades e capacidades que advêm do pensamento negativo.
Por uma nova definição de trabalho
No mundo do trabalho moderno e na sociedade, há que criar espaço e respeitar o tempo para o ócio, com vista ao desenvolvimento do negócio; há que abraçar o tédio, tornando mais forte o músculo que resiste à tentação de estarmos ocupados ou entretidos de forma permanente; há que recuperar as noções originais de lazer e de contemplação como base da aprendizagem e do desenvolvimento humanos.
Desmontar o Óbvio & Cuidar da Intuição
O conhecimento e a consciência não invalidam nem diminuem a intuição; porventura potencia-la-ão. Mas isso implicará deixar de evocar a intuição como forma de camuflar a preguiça.
A ociosidade, na acepção original do termo, não é ficar parado: Entrevista de João Sevilhano ao Leiria Económica
A ociosidade, na acepção original do termo, não é apenas estar parado”. Num mundo em acelerada mudança, exige-se dos empresários um leque cada vez mais alargado de características para “aguentar o barco”. Maior ainda para o fazer chegar a bom porto. João Sevilhano expõe obsctáculos e desafios inerentes a esta missão.
Silencio! Vai-se escutar
O silêncio na relação com um outro ganha outra configuração, outra complexidade e, por isso, outra riqueza. Escutar não é apenas ouvir e decifrar o que se recebe mas, precisamente porque se decifra, porque se interpreta, implica, simultaneamente, escutar-se a si próprio. A escuta é, portanto, um fenómeno de duas vias com dois sentidos: implica a escuta do outro e a «escuta da escuta».
Intersecções e diferenças entre coaching e psicologia: entrevista a João Sevilhano para a Mais-Psi
“Psicólogos, psicoterapeutas ou psiquiatras são para pessoas com problemas. Ao consultar um coach não tenho problemas mas sim desafios”.
Falta pensar
Neste mundo em que vivemos, entusiasmados e entretidos pelos avanços tecnológicos e científicos, que nos empurra constantemente nas direcções da produtividade, eficiência e eficácia, da felicidade a todo o custo, do equilíbrio permanente, da criatividade forçada, etc., parece faltar o espaço para pensar.