Ideias, Reflexões e Especulações
A (triste) história do chatbot que me conhece melhor do que a minha mãe
As máquinas já nos livraram de muitos trabalhos pesados e facilitam-nos a vida em tantos outros. Quão melhor está a nossa vida? O que fizemos com esta (suposta) evolução? Criámos novos problemas, em vez de resolver outros, importantes e de persistência evitável. Que problemas estaremos a desatender porquanto se agrava a miopia provocada pelo nosso deslumbramento?
Adivinhações pouco prováveis de se concretizar
Resolvamos o problema da “carga de trabalho”; mais conversas e menos reuniões; assumamos uma perspetiva orgânica e não mecânica/matemática de crescimento; abulemos as chefias intermédias; definamos e defendamos causas, em vez de propósitos; deixemo-nos de tretas.
Voltemos a querer ter e ser (bons) chefes
“Precisamos de salvar a liderança das pessoas da liderança”, escreveu a Megan Hustad. Dando um passo adiante, acredito que urge salvarmos os “líderes”, sobretudo as pessoas que ainda não estão maculadas pelas doutrinas da liderança
“Chamar os bois pelos nomes” – Parte 2: De banalidades a barbaridades
Custa-me cada vez mais viver num mundo que valoriza o magnetismo daqueles e daquelas que encantam pela sua mediocridade ideológica, sem qualquer respeito pela verdade. O mesmo mundo onde o estatuto, ganho muitas vezes sabe-se lá como, ilumina o caminho até palcos com grande projecção. Pena que não alumie da mesma forma o percurso que vai além de uma superficialidade sensacionalista.
“Chamar os bois pelos nomes”: o caso do jargão empresarial
Confesso-me tão saturado das tretas empresariais, sobretudo das ditas em inglês, que cada vez que oiço que alguém precisa de ajuda para desenvolver as suas soft skills o que eu oiço é que será provavelmente alguém que recorre à falta de educação, à falta de respeito e à falta de bom senso como meios para atingir os seus resultados.