Ideias, Reflexões e Especulações
Da demonização do tédio e do ócio à sacralização do entretenimento e da produtividade
Numa sociedade obcecada com a produtividade, será que sabemos realmente parar? As férias tornaram-se numa maratona de actividades e partilhas nas redes sociais. Parece que temos de provar ao mundo (e a nós próprios) que estamos a aproveitar o nosso tempo livre. Mas estaremos realmente a viver, ou apenas a desempenhar uma versão hiperactiva do descanso? E se, em vez de procurarmos novas fórmulas para viver, questionássemos a própria necessidade de fórmulas?
Sobre o tempo: escassez e rapidez
Imaginou-se, ou previu-se, que iríamos cada vez trabalhar menos e ganhar tempo para o prazer de nos tornarmos melhores, mais sábios e mais cultos. O ócio deixaria de pertencer aos preguiçosos e aos afortunados e passaria a estar à mão de todos ou, pelo menos, de muitos mais. Nada disto aconteceu.
Por uma nova definição de trabalho
No mundo do trabalho moderno e na sociedade, há que criar espaço e respeitar o tempo para o ócio, com vista ao desenvolvimento do negócio; há que abraçar o tédio, tornando mais forte o músculo que resiste à tentação de estarmos ocupados ou entretidos de forma permanente; há que recuperar as noções originais de lazer e de contemplação como base da aprendizagem e do desenvolvimento humanos.
A ociosidade, na acepção original do termo, não é ficar parado: Entrevista de João Sevilhano ao Leiria Económica
A ociosidade, na acepção original do termo, não é apenas estar parado”. Num mundo em acelerada mudança, exige-se dos empresários um leque cada vez mais alargado de características para “aguentar o barco”. Maior ainda para o fazer chegar a bom porto. João Sevilhano expõe obsctáculos e desafios inerentes a esta missão.
Manifesto E2C
Somos uma escola, uma empresa, uma equipa e uma comunidade interessadas em elevar pessoas e organizações; existimos para ajudar os nossos clientes a viver melhor e a atingir os seus resultados, através da criação de contextos de aprendizagem. Acreditamos que o conhecer e saber-fazer não são suficientes. Hoje, sempre, o que faz a diferença é o saber-ser.