Ideias, Reflexões e Especulações
Podcast: A saúde do mercado de trabalho, com João Sevilhano
O João Sevilhano conversou com a Sílvia Nunes do podcast “Profiler”. Conversaram sobre o seu percurso, trabalho, saúde, tempo, ocupação entre outros temas.
Para quando um equivalente ao #MeToo para o tempo?
No que respeita ao tempo não há piropos mas há “bocas”; quem sai dentro do horário ou trabalha “apenas” durante o tempo que está estipulado no seu contrato ainda é olhado de soslaio.
Sobre o tempo: escassez e rapidez
Imaginou-se, ou previu-se, que iríamos cada vez trabalhar menos e ganhar tempo para o prazer de nos tornarmos melhores, mais sábios e mais cultos. O ócio deixaria de pertencer aos preguiçosos e aos afortunados e passaria a estar à mão de todos ou, pelo menos, de muitos mais. Nada disto aconteceu.
O tempo da sabedoria
Antes, quando as pessoas se queriam tornar boas, não se preocupavam tanto com as suas competências (saber-fazer) como fazem hoje. Ocupavam-se das suas qualidades ou virtudes (saber-ser). E, num aparente paradoxo, a única forma que concebiam para atingir essas virtudes e qualidades era através da sua aplicação consistente e constante.
Deixar de usar o tempo como medida para o trabalho e dar importância ao que é inútil
É muito trabalhador” ou “tem grande capacidade de trabalho”; “é a primeira a entrar e a última a sair”. Quais as primeiras ideias que lhe surgem ao ler estas frases? O que sente?
Falta pensar
Neste mundo em que vivemos, entusiasmados e entretidos pelos avanços tecnológicos e científicos, que nos empurra constantemente nas direcções da produtividade, eficiência e eficácia, da felicidade a todo o custo, do equilíbrio permanente, da criatividade forçada, etc., parece faltar o espaço para pensar.
Manifesto E2C
Somos uma escola, uma empresa, uma equipa e uma comunidade interessadas em elevar pessoas e organizações; existimos para ajudar os nossos clientes a viver melhor e a atingir os seus resultados, através da criação de contextos de aprendizagem. Acreditamos que o conhecer e saber-fazer não são suficientes. Hoje, sempre, o que faz a diferença é o saber-ser.