Caso

Learning Experience Design, Culture Design, Facilitation

Convers(Acções) Individuais

Dotar a equipa de Recursos Humanos da Zurich Portugal de competências de conversação para potenciar e desenvolver talento.

A conversar é que a gente aprende

Como alinhar uma equipa para saber promover o desenvolvimento de outros, através da conversação?

Com base em directrizes globais, a Zurich Portugal decidiu implementar localmente um programa que encarava a conversação, como meio preferencial de desenvolvimento das pessoas.

Para tal ser possível, era importante alinhar as pessoas da equipa de Recursos Humanos sobre que características e competências de conversação proporcionam um melhor contexto de aprendizagem. Além disso, importava que todas estas pessoas, apurando e respeitando o seu estilo individual, mostrassem coerência e consistência nas conversações que iriam promover e conduzir, junto dos seus colegas.

Tudo isto em prol do desenvolvimento das pessoas talentosas, já identificadas na Zurich.

 
 
 

Uma mistura inclusiva: Estrutura com Flexibilidade + Modelos Teóricos com Capacidade de Improviso

Um dos objectivos era que estas conversas fossem para lá da técnica e dos modelos já identificados. As conversas deveriam ser, verdadeiramente, sobre as pessoas e para as pessoas. Foram 3 os momentos que desenhámos para esta parceria, que se desenrolaram ao longo de 8 meses.

#1 Reflectir e Conhecer

No primeiro momento, aproveitámos trabalho já realizado pela Zurich, que compilou um "Career Discussion Toolkit". A partir deste documento e deste modelo, criámos um formulário que permitisse a cada pessoa, no seu tempo, reflectir de forma crítica sobre os pontos de desenvolvimento necessários para se sentir confortável a conduzir estas conversações internamente. Além deste objectivo, as respostas ao questionário permitiram-nos conhecer que espaço de evolução havia, nos contextos individual e grupal, educando e influenciando o desenho do segundo momento.

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#2 Conversar para Alinhar

No segundo momento, estivemos juntos durante 4 horas. Criámos uma oficina de conversação em que alinhámos conceitos e conversámos sobre a técnica e sobre a prática. Sobretudo, conversámos sobre a forma como se queria conversar na Zurich.

Mas não foi "só conversa"! Cada pessoa teve de encontrar, definir e tornar pública a sua área de melhoria de eleição, no que respeitava à condução destas conversas especiais.

Para terminar, a equipa conversou para se alinhar sobre o que fazer em relação à preparação de cada conversa, a que aspectos iriam dar atenção e desenvolvimento durante a conversa, e sobre como iriam "medir" a eficácia das suas conversações.

#3 Continuar a Aprender, em Grupo

O terceiro momento foi o que mais se estendeu no tempo. Inspirados pelos Grupos de Balint, criámos um grupo composto pelas pessoas da equipa de Recursos Humanos da Zurich, responsáveis por dinamizar as conversas individuais, para estas poderem partilhar as suas conquistas e dificuldades, nomeadamente no que toca a conseguirem apoiar-se uns aos outros, com o intuito de manter e reforçar o alinhamento. Em suma, para aprenderem em conjunto.

Facilitámos 3 sessões deste grupo. A ideia inicial era que este grupo se tornasse progressivamente autónomo e auto-suficiente e assim aconteceu.

O que disse a equipa de Recursos Humanos:

"O que mais apreciei foi a ligação entre as metodologias utilizadas na Zurich (GROW, Zurich Oxigénio, PDI...) e as técnicas aprendidas em contexto de formação.”

"Gostei do facto de o programa estar completamente alinhado com a nossa realidade, tendo correspondido largamente às nossas expectativas, indo ao encontro das nossas reais necessidades."

"De uma forma geral, o programa foi de uma grande utilidade para mim. Destacaria o facto de termos criado um guião de orientação para as conversas de desenvolvimento. Pelo facto de não ter tido nenhuma conversa individual com um colaborador, sinto alguma insegurança. O programa ajudou-me a ganhar essa confiança e a desmitificar algumas questões mais práticas."

 
Considero muito rica a possibilidade de se trabalhar um conceito e uma metodologia, com o intuito de a introduzirmos e aplicarmos na realidade organizacional em que nos encontramos. Pessoalmente, foi importante no sentido de trabalhar conceitos adquiridos e de aumentar a minha auto-consciência relativamente à forma como os consigo aplicar. Enquanto responsável pela Equipa, sinto que foi importante potenciar esta experiência em conjunto, quer do ponto de vista relacional, quer em termos de competências individuais.
— Nuno Oliveira, Head of HR Portugal
 

O que disseram as pessoas talentosas da Zurich

O que mais me surpreendeu na conversação de carreira realizada foi o momento de introspectiva em si. Normalmente, no dia-a-dia, não são muitos os momentos em que nos permitimos reflectir sobre o nosso desenvolvimento e carreira e este momento teve esse propósito. Outro aspecto que me surpreendeu pela positiva foi a quantidade e qualidade de acções que tenho vindo a realizar ao longo dos anos na Zurich: senti-me muito satisfeita pelo facto de reflectir sobre as mesmas e concluir que tenho vindo a usufruir de muito conhecimento.”

No meu ponto de vista faz sentido todos os Colaboradores terem esta oportunidade para que todos possam usufruir das potencialidades que esta conversa possa ter. O colaborador pode mudar pequenos detalhes do seu quotidiano e essas mudanças podem trazer alterações significativas à sua vida.
— Helena Marques, Underwriter Sénior e Suporte ao Negócio
A Conversação de Carreira que tive com a Unidade de Recursos ajudou-me na medida em que foi muito orientadora e me ajudou a manter o foco nos meus objectivos.

Considero que é importante todos os colaboradores terem um acompanhamento no caminho que podem dar às suas carreiras. Os RH, com o conhecimento que têm, conseguem ajudar os colaboradores a olhar para a frente e fazer planos a médio e longo prazo.
— Márcio Perdiz, Gestor de Negócios
Foi uma sessão de reflexão conjunta. Tive oportunidade de falar sobre o meu percurso profissional e sobre as dificuldades que tenho vindo a sentir. Não posso dizer que cheguei a uma conclusão com base nesta conversa, mas reconheço que foi importante ponderar sobre diversos temas e, passado algum tempo, alguns dos tópicos que foram falados ficaram resolvidos.

Não sei se todos os colaboradores têm maturidade suficiente (disponibilidade por parte da pessoa para perceber a sua relação com os outros e saber lidar com isso, perante a sua esfera de acção, em contexto empresarial) para retirar o potencial destas conversações. É preciso que as pessoas estejam predispostas a realizar estas sessões com uma cultura de transparência.
— Rodrigo Tomás, Head of Property / Reinsurance Manager
 
 

Para lá da Teoria e da Prática: a Arte da Conversação

O resultado desta parceria foi ao encontro do que tanto a Zurich como a Way Beyond tinham idealizado. Uma mistura de conceitos e de experiências, que se traduziram numa prática especializada com uma expressão visível na realidade da organização.

 

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