Ideias, Reflexões e Especulações
A conversação como espaço de virtude e de perversão – Parte II: Sobre a integridade na era da autenticidade
A diferença entre uma (boa) psicoterapeuta e um (“bom”) burlão está, fundamentalmente, na intenção e na integridade de uma e de outro. Enquanto o interesse da primeira deverá ser a promoção do bem-estar do outro, a intenção do segundo é o ganho pessoal à custa de outrem.
A conversação como espaço de virtude e de perversão – Parte I: O lugar da alteridade na era do individualismo
Uma conversa, para ser boa e rica, não é apenas entretenimento. Envolve esforço, dedicação e uma boa dose de abnegação. Montaigne nos seus “Ensaios” dizia que a principal razão que leva a que uma conversa seja insatisfatória é que muitas pessoas se tornam defensivas quando os seus pontos de vista são questionadas. Para conversarmos, realmente, temos de nos descentrar de nós mesmos.