A experiência da Way Beyond Coaching Class – Nível Avançado
No dia 2 de Junho, terminámos a Way Beyond Coaching Class 1, a primeira edição do nosso Programa de Coaching, inteiramente desenhado por nós depois de 11 anos a entregar um programa em parceria.
Queríamos ter os testemunhos de quem participou e pedir que escrevessem um artigo a 5 pares de mãos. Mas, pensando melhor, pareceu-nos mais divertido e mais dinâmico juntarmo-nos (virtualmente) para conversar que, afinal, é o que mais gostamos de fazer!
Conversámos com a Celina, a Joana, a Marisa e a Tânia. A Maria, por não poder estar, escreveu.
Ângela – Se, no dia em que receberam o diploma, encontrassem o vosso melhor amigo na rua, e perguntasse “Isso é um curso de quê, como é que é, o que é que aconteceu?”, o que é que vocês diriam sobre o que estiveram a fazer?
Tânia – Uau! Isso é uma pergunta…. Eu publiquei no Linkedin que estava a finalizar o Nível Avançado e recebi três contactos de ex-colegas a perguntarem se estava a gostar. Eu disse que sim e pediram-me “Então conta-me mais” e eu disse “Não, não consigo contar por mensagem, se quiseres liga e falamos porque só por mensagem não dá para descrever”.
Até hoje, já recebi quatro telefonemas para me pedirem feedback sobre o curso.
Para além disso, fui jantar com a minha família mais próxima para festejar, no dia em que terminámos o Programa, e tive necessidade de partilhar o trabalho final e outras coisas sobre o curso.
Isto para te dizer, Ângela, ando aqui um bocadinho às voltas mas acho que isto tem tudo que ver. Então o que eu disse, à minha irmã e aos meus sobrinhos foi que, para mim, foi um Programa de autoconhecimento brutal, vivi-o de forma muito intensa, abalou muita coisa e acho que saí muito melhor do que entrei enquanto pessoa, para além das ferramentas de coaching que são também muito úteis na minha vida profissional.
Este Programa foi uma “coisa séria”, que envolveu tomadas de decisão conscientes, autoconhecimento, abrir horizontes e olhar para os outros. A minha prática profissional mudou claramente, por exemplo, no não assumir as coisas como verdades absolutas e só por isso (que já é bastante!) valeu a pena e o que eu transmiti foi muito isso!
Ângela – Então dirias que foi um programa de autoconhecimento?
Tânia – Sim, de encontro. De encontro de mim mesma, comigo mesma, de questionar, de perceber, de ir à procura. Olha, posso dizer que comecei a ler muito mais, a olhar para as interacções humanas de uma forma diferente, a ser mais crítica, a procurar ajudar ouvindo mais as pessoas. Para mim, foi muito nesta perspectiva.
Celina – Olha, eu disse que foi um redescobrimento de mim mesma. Fiz uma analogia com um puzzle (aliás, foi o que usei na minha apresentação final): o Nível Introdutório deu-me algum autoconhecimento e o Nível Avançado também. E acho que é olhar de fora e conseguir agora reinventar-me, seja ao nível das ferramentas que me deu, das interacções que me permitiu ou das experiências que fui tendo. Da mesma forma que transmiti que foi uma experiência intensa a ambos os níveis, pessoal e profissional.
Marisa – A primeira coisa que eu digo é que, com certeza, este Programa é uma experiência diferente para cada pessoa, portanto, eu posso partilhar a minha experiência mas sei que uma pessoa que venha fazer o mesmo Programa, certamente, terá uma experiência diferente. Eu acho que esta é uma experiência, um Programa muito pessoal e que vai tocar as pessoas de diferentes formas. Para mim, foi um processo de autoconhecimento e de libertação emocional, ajudou-me a pensar. Não só o Programa mas as pessoas que o fizeram comigo, ajudaram-me a pensar, a conhecer-me um pouco mais e a confrontar-me com determinados factos e situações da minha vida. Numa óptica mais profissional, para melhorar as minhas competências enquanto líder, enquanto pessoa que dá feedback e que desafia a sua equipa, que ajuda a equipa a crescer. Sinto, sem dúvida, que consegui adquirir uma série de ferramentas que tenho aplicado e que, enquanto responsável por uma equipa, tem-me ajudado a dar melhor feedback e tenho recebido também feedback bastante positivo pela forma como lhes dou feedback e também por conseguir colocá-los a pensar e desafiá-los mais como nós aprendemos aqui no Programa. Portanto, acho que foi um win-win a nível pessoal e daquilo que eu quero transpor para a minha realidade profissional, neste caso, para a gestão de equipas.
Joana – É difícil dizer, porque dizer “este curso começou a mudar a minha vida”, parece uma coisa daquelas meio esotéricas. Se encontrasse alguém eu diria isso mesmo: começou a mudar a minha vida e sou muito mais feliz, não só na compreensão da forma como penso e ajo e sou, como vivo com os outros, mas também porque desconstruiu algumas ideias, que eu tinha muito enraizadas, de que era uma super ouvinte, por exemplo. Mudou a nível pessoal porque vivo muito mais serena e penso mais sobre crenças e hábitos que trazia e tenho procurado alterar, “…”. Na relação com os outros tem sido muito importante… Então, eu acho que me tornou mais corajosa e que, às vezes, me abana aqui os alicerces porque comecei a questionar as minhas vulnerabilidades sem ter sempre a necessidade de me desculpar por elas.. E depois, gostando eu tanto de pessoas e de me poder relacionar com elas, fazer uma coisa que contribua para ajudar as pessoas a encontrarem os seus objectivos e propósitos e a serem mais felizes, espectacular! E o Programa deu-nos bastante ferramentas para isso.
Maria – Recorrendo muito à perspetiva da Way Beyond relativamente ao que é o coaching, aprofunda a “arte da conversação”. Diria que a minha grande motivação inicial foi a de aprofundar técnicas que utilizo na área de consultoria de liderança e que a essa motivação o curso responde de forma muito consistente e prática, mas que, para além disso, permitiu-me crescer enquanto pessoa, revelar a mim mesma aspetos que estavam mais escondidos e notá-los, senti-los e procurar lidar com eles tornando-me um ser humano mais completo. Acredito desde muito nova que esta vida pode ser um caminho de aperfeiçoamento contínuo e, por essência, infinito, e este curso foi mais um passo nessa caminhada.
Ângela – De repente, ao ouvir-vos parece que estamos a falar de um outro Programa e não de um Programa de Coaching. Isso leva-me a outra pergunta: Qual é a metáfora ou imagem que usariam para caracterizar o Programa e a vossa experiência neste Programa?
Celina – O puzzle pelo facto de olhar com uma perspectiva completamente diferente, no sentido de uma reconstrução diferente e por ter agora uma visão mais ampla.
Marisa – A lagarta que se transforma em borboleta. A capacidade que temos de nos transformarmos e de, a cada transformação, nos tornarmos melhores do que éramos na anterior. Apesar de tudo, às vezes, esse processo de transformação é um bocado duro porque quando a lagarta está ali fechada no casulo, o processo para se libertar deve ser doloroso, mas vale a pena porque depois vem algo melhor e mais belo.
Joana – A minha metáfora, representa aquilo que eu vivi e experimentei durante o Programa e remete-me para o ciclo de vida da borboleta. Como lagarta, eu sinto que me fui alimentando o mais que pude de aprendizagens, das experiências e ligando-as com o que eu já tinha vivido e estava a viver; mais à frente, quando ela se vai transformando em crisálida, ainda antes de sair como borboleta, foi um período de endurance. Comecei a desenvolver novas formas de pensar e de ser e de me relacionar com os outros. O tempo curto da vida da borboleta eu também vejo como estes movimentos naturais entre os medos e as aprendizagens, os recuos e as conquistas, um observador único e as múltiplas formas de ver as múltiplas realidades.
E a borboleta mostra isto também: o facto de não querer estar fechada e poder conhecer outros e ajudá-los a descobrir os seus objectivos e a persegui-los.
Tânia – Estou a lembrar-me de um exercício que fizemos no Programa em que pensei na andorinha e nas raízes e em voar e voltar para o meu espaço, e está a fazer-me todo o sentido. Ou seja, eu reaprendi a recentrar aquilo que é o meu porto seguro, a minha base, mas para mim o Coaching trouxe-me esta consciência de que preciso de voar, de conhecer pessoas, lugares novos e de ter sempre isso presente na minha vida, sem descurar a minha realidade. Estava a pensar aqui noutra analogia. Tenho aqui o mapa-mundo e… Eu sei onde estou, estou em Portugal e eu, olhando para o mapa-mundo, o que é que o Programa me deu? A ideia de que o mundo é uma diversidade de pessoas, como se cada pontinho, cada país, cada continente representassem formas de pensar diferentes. E o Programa, para além do conhecimento, deu-me a humildade de reconhecer que cada pessoa é tão rica pela forma diferente de ser. A aceitação acho que foi uma das grandes perspectivas que o curso me deu. Sempre com a consciência de onde estou mas também de que há todo um mundo de pessoas, de pensamentos, de oportunidades e de predisposição para conhecermos tudo o que nos rodeia e para mim é importante nunca perder esta imagem do mapa-mundo.
Joana – E eu acho que é um caminho de descoberta e que este Programa nos mostra também as virtudes de explorar e ajudar a explorar outras possibilidades, que podem doer, mas cresces com isso.
Tânia – Claro, ali no Alasca dói, é gelado!
Maria – Mais do que uma metáfora ou imagem, partilho uma experiência que tive no meu primeiro fim de semana romântico com o meu marido. Inscrevi-nos numa atividade de “canyoning” no Gerês (eu a achar que íamos andar de canoa). Bom, mal lá chegámos começam a dar-nos capacetes, fatos, arneses e eu um bocado baralhada porque não estava a perceber a utilidade de tantos acessórios até que… Entramos dentro do Gerês, sem canoa, e a ideia era descer o rio só com o nosso corpo, quando fosse preciso nadar, nadávamos, quando fosse preciso saltar entre penhascos saltávamos, se fosse preciso fazer rappel ou escalada fazíamos. Foi espetacular, e muito mais do que eu alguma vez imaginei quando nos inscrevi!
Ângela – Ao ouvir-vos, parece que é difícil descrever o Programa, de forma pragmática “Olha, isto é um Programa em que aprendes isto e isto, e no fim tens um diploma”. Parece que este Programa não é bem assim. Eu esperava que vocês dissessem isso de uma forma concreta, mas, não parece fácil…
Tânia – À parte daquela coisa estratosférica das emoções que me provocou, este Programa é uma coisa muito séria. As aulas estão muito bem organizadas, os Professores são de um profissionalismo brutal. Eu sinto necessidade de reforçar a seriedade, não só da reflexão e da mudança, não! Há temas específicos, leituras específicas… É uma coisa séria que exige dedicação e compromisso.
Ângela – Das mudanças que vocês vêem e implementaram, quais são as que vos agradam mais?
Celina – A forma de estar, foi aquela que vejo que teve mais impacto e que, em termos profissionais, foi a mais sentida. Numa óptica de ser mais transparente com as pessoas e de ter a coragem. Destaco esta forma de estar mais transparente.
Joana – Agrada-me sentir que, escuto melhor e coloco-me mais no lugar do outro; sentir que vivo bem com as descobertas que fiz, vivo com mais transparência comigo e com os outros; agrada-me quando as pessoas dizem que vêem em mim uma maior serenidade. É o compreender melhor que não é só pela alegria que vamos, mas também pela tristeza e que isso é bom, por exemplo, quando é preciso reconstruir. E, por fim, as possibilidades que me tem aberto, nomeadamente para uma maior compreensão e aceitação do outro e para reconhecer que a realidade não é mesmo só aquilo que eu via.
Tânia – A mim agrada-me a tomada de consciência que fiz e que veio contribuir para uma maior confiança e segurança e para uma maior aceitação dos outros, de mim, daquilo que tenho a melhorar e que são as possibilidades que eu tenho. Depois, há outra mudança de comportamento em mim: eu sinto-me mais predisposta para o debate e discussão de ideias e a não aceitar as coisas que oiço sem questionar. Sinto-me a levantar cada vez mais questões e às vezes até numa atitude provocatória de procurar perceber o outro e levar-nos a reflectir a ambos.
Maria – Para mim é o saber viver melhor em zonas cinzentas, saber viver melhor com a indefinição e expor ou propor-me. É viver com menos certezas e constatar que ao contrário do receio que tinha de que a minha autoconfiança fosse abalada, na verdade saiu mais reforçada!
Ângela – E o que é que foi mais difícil aceitar ou vivenciar ao longo deste Programa?
Celina – As crenças de que nos fomos dando conta à medida que íamos realizando as tarefas. Essas crenças que estão tão enraizadas, o dar conta de que são limitadoras e não potenciadoras da mudança e que isso são as nossas vulnerabilidades. … durante o Programa somos obrigados a reflectir sobre isso e a colocarmo-nos, até perante os colegas, numa posição de vulnerabilidade. E isso foi estranho no início, porque dói, no entanto, acho que foi essa a grande riqueza e o potenciador da mudança.
Tânia – É preciso coragem e isso só foi possível pelo ambiente de confiança e conforto para a partilha que foi criado e que nos permite estarmos muito à vontade e partilhar coisas muito nossas e vulnerabilidades que nos custa às vezes admitir. Custou-me também perceber que ainda tenho coisas que não queria mas que ainda estão lá, “…”. Foi esta a parte do Programa que foi mais desafiadora.
Joana – Uma das coisas que eu dizia no início era “Isto é espectacular, mas vai-me dar cabo da vida”. Acho que aquilo que mais foi difícil para mim foi perceber que, afinal, não me expunha ou nem me conhecia assim tanto como achava e que procurava que os outros se conhecessem melhor mas que o exercício que eu fazia comigo própria não era assim tão grande, afinal. E que ao que parece, às vezes, sou uma grande “apontadora de dedo”.
E olha, o difícil é aceitar que este exercício vai ser necessário para sempre.
Maria – Difícil de aceitar não houve nada, mas o que mais me surpreendeu foi a capacidade dos professores criarem um ambiente tão propício à autodescoberta, ao autoconhecimento, à escuta e ao desafio não só pelos conteúdos que nos passaram, mas pela qualidade de presença que têm, pela forma como são e estão no programa.
Ângela – A quem é que vocês não recomendariam este Programa?
Tânia – Eu acho que isto exige um nível de comprometimento e de seriedade que é grande. Exige tempo para termos a cabeça liberta para nos dedicarmos porque um Programa destes não deve ser feito de ânimo leve. Eu acho que uma pessoa não sair melhor deste Programa do que entrou não faz sentido. E mais, quando vejo o mercado inundado, eu penso “Não! Isto é uma coisa muito séria, mexer com a vida das pessoas!”.
Ângela – Mas, Tânia, a quem é que tu não recomendarias?
Tânia – A quem quisesse fazer isto por desporto, a quem não tivesse o nível de comprometimento elevado…
Joana – Olha, veio-me uma pessoa imediatamente à cabeça. Até hoje, eu nunca ouvi do lado desta pessoa um “Sim, tens razão!” ou um “Sim, nunca tinha pensado nessa perspectiva”. Olha, detentores da verdade absoluta! Essas pessoas não devem fazer.
Maria – Não consigo ver ninguém a quem não recomendaria… O programa tem uma abertura suficiente para ser aproveitado por diferentes perfis. Diria só que é preciso dedicação e que se, num determinado momento, uma pessoa possa não ter disponibilidade não só para as aulas presenciais como para as tarefas então não aproveitará tanto e pode até comprometer o seu contributo para a aprendizagem entre colegas, pelo que só não recomendaria a quem não tenha disponibilidade.
Tânia – As pessoas sem compromisso, as pessoas que só querem um diploma e sem maturidade que eu acho que se liga com o compromisso. A maturidade dá-nos a possibilidade da humildade e de ver perspectivas diferentes para se tirar o real partido da profundidade que o curso tem.
Ângela – E quem é que vocês acham que beneficiaria muito em fazer?
Joana – Quem é curioso.
Joana – Agora lembrava-me de quem se diz insatisfeito, quem gosta de conhecer outras formas de fazer e ao mesmo tempo, na verdade, as detentoras da verdade.
Ângela – Então, aquelas pessoas a quem vocês não recomendariam poderiam ser as pessoas para quem, à partida, o Programa poderia fazersentido.
Se vocês fossem influencers, o que é que fariam para divulgar este Programa?
Joana – É difícil… “Olhe faça este Programa que vai fazê-lo mais feliz!”. Parece tonto mas foi o que aconteceu comigo.
Tânia – Vai ganhar um maior conhecimento sobre si mesmo!
Joana – Uma pessoa que fez o Nível Introdutório e que me é muito próxima dizia “Tu não sabes o que já mudou na minha vida!
Tânia – A Marisa publicou um destes dias: “Podia escrever que hoje terminei uma etapa da minha vida mas, na realidade, hoje iniciei uma nova etapa”. E eu achei que é mesmo isso! Não é algo que termina mas que está a começar.
Joana – Eu sinto que foi também um período em que pudemos partilhar, passando muito tempo juntos, outras formas de ser e de viver e, além disso, as pessoas que trabalharam connosco, estes professores, trouxeram-nos coisas que outras pessoas não trariam. E a forma como o Programa está pensado passa por isso mesmo, pelo tempo que é dado a cada um, pela profundidade que cada um escolhe, não é nada directivo. Cada um é que escolhe o que quer fazer com isso.
Diria também que é um Programa que te “tira o escalpe”, mas só a quem quiser que assim seja. Para mim é o tempo, a profundidade e a generosidade das pessoas que estão envolvidas.
Tânia – É isso, Joana, é a dedicação! E isso tem de ser recíproco porque se tu não te dedicares no mesmo nível que as outras pessoas te dão… sentes que há muita disponibilidade e dedicação, aquelas pessoas estão presentes mesmo! Dedicação e respeito pelo outro.
Joana – É um Programa em que se trabalham determinados temas e em que as próprias pessoas, os professores, trabalham esses temas consigo mesmos. São coerentes! Não são coisas diferentes e isso dá conforto.
Tânia – São despretensiosos e a própria Way Beyond School que… sentires a vulnerabilidade do teu professor que partilha contigo alguma coisa muito sua, acho que isso é que torna o Programa tão humano, tão realista e experiencial.
Joana – Dá-nos também esta ideia de que só desta forma, questionando, passando dificuldades quando tens de te questionar, só assim é que tu podes ajudar o outro, a partir de uns sapatos que também se questionam.
Tânia –Foi o que senti: uma imersão muito grande em nós mesmos e que só é possível porque o ambiente ali te permite, te põe à vontade e te questiona sem te deixar desconfortável.
Eu acho que isso é mérito vosso! É de uma grande humildade e honestidade a forma como vocês se posicionam, tão profunda e séria! Isto sem hesitação!
Maria – Fazia um post a dizer: Seremos todos recordados pela qualidade das relações que fomentámos durante a nossa vida e grande parte dessas relações são construídas por conversas, por que não desafiar-se a estar nessas conversas de uma forma diferente, mais completa, aberta e disponível? O Coaching é uma arte de ajuda ao outro e como todas as artes precisa de técnica e prática, que tal começar pelo curso da Way Beyond?
Ângela – O que é que vocês mudariam no Programa para ele ser “do outro mundo”?
Maria – Eu gostei particularmente do facto do curso ser “deste mundo” porque nos permite aplicar no dia a dia as aprendizagens, não só no âmbito profissional como no pessoal, aliás, deixa muito claro a inseparabilidade dos dois! Achava giro fazermos de coaches e os professores de coachees, podia ser um desafio extra no final do curso!
Tânia – Eu acho que as aulas foram muito diversificadas e levaram-nos a contextos tão diferentes… se calhar, desafiarem mais os nossos limites.
Joana – Eu incluiria mais aulas sobre feedback. Por vezes, senti que gostava de partilhar mais o trabalho sobre as tarefas, o que sentimos, como fizemos. Não ser um processo só entre aluno e mentor.
Tânia –Sinto que a cadência das aulas deve ser mais regular. Uma das aulas de que gostei mais e me desafiou mais foi a aula do teatro! Ainda hoje penso na intensidade.
Ângela – Minhas queridas, quero agradecer muito o vosso tempo!